O que é a Psicoterapia humanista?
- RAFAEL LIMA
- 26 de abr.
- 2 min de leitura
A psicoterapia de base humanista, também conhecida como a "terceira força" da psicologia (em contraposição à psicanálise e ao behaviorismo), floresceu em meados do século XX como uma perspectiva otimista e centrada no potencial humano. Em vez de focar em patologias ou impulsos inconscientes, a abordagem humanista enfatiza a capacidade inerente de cada indivíduo para o crescimento pessoal, a autodeterminação e a busca por significado na vida.
No coração da psicoterapia humanista reside a crença fundamental na bondade intrínseca das pessoas e em sua tendência natural à autorrealização – a busca contínua para atingir seu potencial máximo. Os terapeutas que adotam essa abordagem criam um ambiente terapêutico de apoio, genuíno e empático, no qual os clientes se sentem seguros para explorar seus sentimentos, pensamentos e experiências sem julgamento.

Principais Conceitos e Princípios:
Ênfase na experiência subjetiva: A psicoterapia humanista valoriza a perspectiva única de cada indivíduo e como ele percebe e interpreta o mundo ao seu redor. A realidade é vista como algo subjetivo e construído pela experiência pessoal.
Foco no presente: Embora o passado possa ser relevante, a terapia humanista tende a se concentrar no momento presente, ajudando os clientes a tomar consciência de seus sentimentos e padrões de comportamento atuais.
Crescimento e autorrealização: Acredita-se que os indivíduos possuem uma motivação inata para crescer, aprender e alcançar seu potencial pleno. A terapia visa facilitar esse processo de autodescoberta e desenvolvimento.
Livre-arbítrio e responsabilidade: A abordagem humanista enfatiza a capacidade dos indivíduos de fazerem escolhas e assumirem a responsabilidade por suas vidas e ações.
Relação terapêutica: A qualidade da relação entre terapeuta e cliente é considerada um fator crucial para o sucesso da terapia. O terapeuta busca ser autêntico, empático e oferecer aceitação incondicional.
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